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No texto do blog de hoje você vai conhecer os filmes e séries que abordam o autismo e a comunicação não verbal. Muitas vezes, pessoas no espectro autista enfrentam desafios relacionados à comunicação e a interação social, que podem gerar isolamento ou incompreensão. 

Isso ocorre devido aos estereótipos atribuídos a elas, fazendo com que as pessoas não sejam tratadas com dignidade e respeito.

Filmes e séries que abordam o autismo têm uma importância gigantesca, tanto para quem está dentro do espectro quanto para a sociedade em geral. Eles aumentam a visibilidade, a empatia e a compreensão sobre as diferentes formas em que o autismo pode se manifestar. 

Muitas pessoas ainda têm uma visão limitada ou estereotipada do que significa ser autista. Dessa maneira, obras audiovisuais podem mostrar como o espectro é vasto e que cada pessoa autista é única, com suas próprias habilidades, dificuldades e formas de enxergar o mundo.  

No topo da nossa lista de indicações de hoje você vai conhecer a série: Atypical.

Atypical

Assista na Netflix / Classificação: 14 anos

Atypical nos conta a história de Sam, um jovem de 18 anos, diagnosticado com TEA, e sua trajetória de amadurecimento no ensino médio.

A série aborda os aspectos da vida familiar, a convivência com sua irmã Caisey, sua mãe Elsa e seu pai Doug, bem como as questões de cada um, seus conflitos e desejos. Partindo dessa premissa, a série está no questionamento do que é “normal” com cenas de humor e uma narrativa simples, trazendo importantes ensinamentos e reflexões para a sociedade. 

Ao longo de quatro temporadas, a trama explora não só os desafios e conquistas de Sam — como arrumar um emprego, entrar na faculdade e namorar — mas também o impacto que isso tem em sua família: a mãe superprotetora, o pai tentando se conectar com o filho, e a irmã mais nova lidando com suas próprias crises adolescentes.

Logo, com episódios com média de 30 minutos, “Atypical” aborda diversas questões de forma muito dinâmica e simples, e, além de entretenimento, o espectador também adquire novos conhecimentos, principalmente acerca das pessoas no espectro autista.

E pra você que curte uma série coreana, olha as indicações que vêm por aí!

Assista no Netflix / Classificação:

Uma Advogada Extraordinária

na imagem a inscrição: Uma Advogada Extraordinária com uma mulher asiática

Assista na Netflix / Classificação: 14 anos

Lançada em 2022, Uma Advogada Extraordinária conta a história da personagem Woo Young Woo, uma advogada que acabou de se formar na faculdade de direito. Considerada uma das melhores alunas da universidade, Woo se torna referência no país por ser a primeira advogada autista.

Entretanto, apesar de sua excelente classificação no exame da ordem, as empresas de advocacia recusaram oportunidades a Woo por ela ter autismo leve, uma condição do neurodesenvolvimento que muda como as pessoas veem e compreendem o mundo.

Em cada episódio o espectador acompanha o desenrolar de um processo jurídico, com personagens que variam conforme o caso e o tema.

A série foca nas habilidades de Woo, enfatizando principalmente o seu desenvolvimento quando tem que se comunicar com as pessoas e o mundo.

Fica evidente, como a série humaniza e amplia a compreensão sobre o autismo, mostrando que, apesar das dificuldades, pessoas autistas têm talentos, sonhos e emoções como qualquer outra. Desse modo, a trama também expõe questões sociais, como preconceito no ambiente de trabalho, inclusão e acessibilidade, ao mesmo tempo em que celebra a singularidade da protagonista.

Seguindo nossa lista de grandes indicações, a próxima também vem da região oriental, a série: Tudo Bem Não Ser Normal.

Tudo Bem Não Ser Normal (It’s Okay to Not Be Okay)

Assista na Netflix / Classificação: 12 anos

Ambientada em um hospital psiquiátrico na cidade de Seongjin, a série coreana traz à tona questões relacionadas ao autismo e à dependência emocional, destacando o impacto do cuidado e da superação de traumas na vida de quem enfrenta desafios do neurodesenvolvimento.

Moon Sang-tae, um jovem autista, depende emocionalmente de seu irmão mais novo, Moon Gang-tae, que atua como cuidador e é responsável por sustentar a casa após a trágica morte da mãe. Porém, ao longo da trama, vemos uma transição significativa: Sang-tae começa a construir autonomia e a querer cuidar do irmão mais novo também.

A série destaca como o cuidado mútuo é uma expressão de amor, e como lidar com a dependência emocional. Esse processo de acolhimento e apoio reforça o papel de um ambiente sem preconceitos na vida de pessoas autistas.

Pra você que busca algo curtinho e que aborde o tema, o curta: Fitas da plataforma de streaming da Disney é o que você procura!

Fitas 

Assista no Disney + / Classificação: Livre

O curta metragem  nos leva a uma jornada emotiva através dos olhos de seus personagens, apresentando pela primeira vez uma personagem da Pixar que é autista não verbal.

A narrativa gira em torno de Marcus e Rene em um passeio até que a canoa fica à deriva no lago, em um momento em que eles precisam achar uma forma de se conectarem e se comunicarem.

Com apenas 5 minutos de duração, a animação aborda diversas questões que vão muito além da comunicação verbal ou até mesmo a ausência dela, onde os dois precisam descobrir o mundo pelo olhar um do outro, para conseguirem voltar para seu acampamento.

Para quem não perde um filme o próximo da nossa lista é:

Meu filho, nosso mundo

Assista no Prime Video / Classificação: 14 anos

Lançado em 2024, o filme explora a relação entre um pai e seu filho diagnosticado com autismo.

Max Bernal, um comediante de stand-up com a carreira e o casamento em declínio, vive com seu pai, Stan . Ele tem um filho de 11 anos, Ezra, diagnosticado com autismo, e enfrenta divergências com sua ex-esposa, Jenna, sobre a melhor forma de criar o menino. 

Assim, Max decide embarcar com seu filho em uma viagem de carro pelo país, buscando um lugar onde possam ser felizes. Essa jornada resulta em um impacto profundo em suas vidas e na relação íntima entre pai e filho, abordando a paternidade de maneira única e realista, especialmente no contexto do autismo. 

O filme não se limita a mostrar o amor de um pai por seu filho, mas também revela a luta interna de Max para entender e adaptar suas expectativas à realidade de seu filho, que tem dificuldades de comunicação.

É uma obra que se destaca pela sua abordagem delicada e profunda dos desafios familiares, da comunicação e do amor incondicional. A narrativa é comovente e oferece uma visão honesta sobre os laços familiares, especialmente quando confrontados com dificuldades imprevistas.

Como produções audiovisuais sobre o TEA impactam pessoa no espectro e suas famílias

Para pessoas com autismo e suas famílias, ver histórias que refletem suas vivências cria um senso de pertencimento. Isso valida experiências que muitas vezes são invisibilizadas ou mal interpretadas.  

Algumas narrativas quebram a ideia de que todas as pessoas autistas são “gênios incompreendidos” ou que não têm emoções. Mostrando para nós que a diversidade dentro do espectro é crucial para combater esses clichês.  

Dessa forma, promovendo a inclusão, ao retratar autistas interagindo em diferentes cenários sociais, educacionais e profissionais, incentivando a sociedade a pensar mais sobre como criar ambientes mais inclusivos e acessíveis para todos.

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