Expressando-se: confira o quarto episódio.
O Expressia foi criado para revolucionar o atendimento a pessoas não verbais e com deficiências cognitivas. Ele é um aplicativo de comunicação alternativa e estimulação cognitiva para pessoas com Autismo, Síndrome de Down, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Paralisia Cerebral.
Porém, a grande inovação é que o Expressia se adapta e pode ser utilizado como uma tecnologia intuitiva para outras áreas de ensino, como aulas de música, aulas de idiomas e na educação como um todo.
Assim, para mostrar as facilidades do Expressia para atendimentos em outras áreas, como aulas de idiomas, convidamos a professora Ana Luiza Leite Bado, para participar do quarto episódio da série Expressando-se, que já contou com a presença da pedagoga, psicopedagoga e psicomotricista, Kátia Mastrangelo, da professora e psicopedagoga, Wibberley Beletti e da professora de piano e musicista, Euridiana Silva.
Expressia na prática com Ana Luiza Bado
Ana Luiza é professora de italiano há mais de sete anos. Formada na Universidade Federal de Santa Catarina, Ana fez mestrado em literatura, com especialização na Itália. Atualmente, atua dando aulas online para alunos de idades variadas junto a outras duas professoras, utilizando o aplicativo do Expressia para diversificação dos seus métodos de ensino em atividades individuais e coletivas.
Quais alunos você atende atualmente?
Comecei sozinha em 2018 como professora particular em Florianópolis e no final de 2018 comecei a atuar como professora online. Assim, passei a ter alunos da Itália e de outras partes do Brasil. Atendo alunos em diversas idades, principalmente adultos e casais. Atualmente, tenho uma escola de italiano, que funciona 100% remota. Conto com mais duas professoras, a Bárbara que trabalha mais com o público infantil e a Sâmia, voltada mais para o público jovem adulto.
Como são as suas aulas?
Desde que comecei a dar aula sempre gostei muito da ideia do ensino afetivo de idiomas. Essa proposta didática coloca o aluno no centro do processo de aprendizado, partindo da criatividade e inovação do modelo de ensino.
As aulas são mais personalizadas, são adaptadas ao ritmo de cada aluno. Isso facilita o relacionamento com o aluno porque parte da identificação de suas necessidades. Por exemplo, podemos ou não usar um livro de base, ou desenvolver um formato voltado para o tipo de aprendizagem personalizado e que se adeque aos desejos do aluno em relação ao italiano. Eu sempre gostei muito disso, de oferecer ao aluno essas aulas diferenciadas.
À medida que eu fui tendo mais vivência como professora, mais vivência com as técnicas de aula, sempre busquei coisas que possam ajudar o aluno para além do momento da aula.
Como a tecnologia pode auxiliar no aprendizado de idiomas?
A tecnologia possibilita esses novos formatos de integração e agregam grande potencial ao aprendizado. Jogos, ferramentas digitais e plataformas por exemplo, fazem o aluno vivenciar o italiano dentro de suas casas, além de possibilitar, de forma bem estimulante, o contato com a cultura italiana.
Você utiliza o Expressia com quais atividades nas suas aulas?
Uso o Expressia, principalmente com o ensino do idioma, associando uma relação direta com a palavra e com a imagem. Ao trabalhar com as pranchas, consigo propor atividades que permitam um entendimento direto, sem a necessidade da tradução. Assim, isso deixa o aprendizado muito mais rápido, mais eficaz. A pessoa já associa a palavra ao objeto.
Acho a ferramenta muito visual, fácil de entender, muito direta e com ótimas funcionalidades. Ele deixa tudo muito fácil para a gente. Para minha surpresa, o público de alunos que têm mais de 50 anos, foram os que mais aderiram. Eles falam que é um site direto, clica no link da atividade quando manda e não precisa ficar se distraindo. Além disso, é importante falar que não teve nenhuma vez que eu quis acessar o site e ele tenha estado fora do ar. Isso é fundamental para ser utilizado em aulas online.
Para um amigo de profissão que ainda não conhece o Expressia, o que você falaria para ele? Como incentivá-lo?
Já indiquei para alguns professores. Conheço algumas professoras de inglês que são mais abertas ao uso de tecnologias e diferentes metodologias. Falo sempre assim: “olha, você precisa conhecer essa ferramenta. Você ainda não conhece e eu vou te ensinar porque é muito fácil. Você consegue”. Para um professor é aparentemente muito simples, para a gente são atividades muito óbvias, mas para nossos alunos não é. A gente consegue lidar com o óbvio de uma forma mais dinâmica. Isso é uma recomendação que eu dou para qualquer professor, porque qualquer aluno vai se sentir bem com isso. Porque eles vêem que a aula foi feita pensando neles e isso faz sentido, além de agregar um enorme valor ao nosso trabalho.