A estimulação cognitiva é uma das áreas de tratamento de habilitação e reabilitação utilizadas por muitos profissionais. Seus procedimentos contribuem com os processos de aprendizado, percepção, concentração e de alguns aspectos relacionados à cognição das pessoas. Ou seja, diz respeito às capacidades e habilidades que também dizem respeito a pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Por isso, diversas pessoas podem ser beneficiadas através da estimulação cognitiva no tratamento do autismo. Além disso, pode contar com o auxílio da tecnologia assistiva e de aplicativos digitais.
Quer saber como?
Confira já este artigo que preparamos para você!
O que é o autismo?
Primeiramente, antes de entendermos como a estimulação cognitiva pode ajudar no tratamento do autismo, precisamos compreender o que é este transtorno neurológico. Também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um distúrbio que afeta e compromete o desenvolvimento do cérebro. Dessa forma, algumas capacidades e habilidades acabam sendo atingidas, o que prejudica capacidades como atenção, concentração e foco, memória e a própria linguagem.
Além disso, o autismo pode comprometer a interação da pessoa e prejudicar as suas relações sociais. No blog da TiX Tecnologia Assistiva, entendemos mais sobre o autismo e como as tecnologias assistivas auxiliam em seu tratamento.
Seus sinais podem ser percebidos nas primeiras fases do desenvolvimento da criança. No entanto, como outros diversos acometimentos e síndromes, os sintomas não são uma regra. Com isso, a percepção e a observação devem ser constantes, sempre acompanhadas por profissionais de saúde.
A estimulação cognitiva no tratamento do autismo
Como destacamos, pessoas com autismo podem apresentar características diferentes entre si. Por isso, a psicopedagoga Kátia Mastrangelo nos explica que é importante uma observação e diagnóstico bem realizado. Dessa forma, não podemos generalizar o tratamento de todos os casos de TEA através da estimulação cognitiva.
Nesse cenário, a estimulação cognitiva é trabalhada como um método que proporciona diversos benefícios e melhorias para o desenvolvimento de cada paciente. Para isso, são utilizadas algumas atividades e tarefas lúdicas, que consigam manter o foco e atenção do paciente durante o tratamento.
Desse modo, os profissionais de reabilitação avaliam quais são as melhores atividades para trabalhar com cada caso. De acordo com Kátia, há tipos de TEA em que a criança não possui atenção e foco bem definidos. Com isso, seus processos de alfabetização e aprendizado não conseguem se desenvolver. E é neste momento que entra o tratamento através da estimulação cognitiva. Isso tudo, com acompanhamento constante, encontrando os melhores caminhos a serem seguidos.
De outra forma, há casos em que a criança já está no processo de alfabetização. No entanto, ainda possui algumas dificuldades no reconhecimento de sílabas, apenas reconhecendo letras isoladas. Nessas situações, há um trabalho de ampliação do hiperfoco em relação às letras e palavras. Novamente, sempre caminhando para a construção e desenvolvimento das habilidades e capacidades.
Quais habilidades precisam ser desenvolvidas no tratamento?
A estimulação cognitiva é fundamental pois está totalmente ligada a algumas capacidades e habilidades do ser humano. De início, habilidades relacionadas à atenção e concentração são possíveis de serem trabalhadas em pacientes com TEA.
Outras capacidades muito recorrentes são a memória, a linguagem e as funções executiva e ação motora. Todas essas habilidades podem ser fundamentais para os processos de alfabetização. Além disso, constituem um passo muito importante para a autonomia e relações sociais de pessoas com autismo.
Como o Expressia ajuda?
E qual a melhor forma de trabalhar a estimulação cognitiva com pacientes com TEA? Com a tecnologia assistiva. Kátia Mastrangelo conta que a maioria de seus pacientes são apaixonados por tecnologia e que isso é um estimulante fundamental para se interessarem pelos tratamentos.
“O Expressia é um recurso para as famílias utilizarem a tecnologia de uma forma bastante positiva para estimular as crianças” destaca a psicopedagoga. Nesse sentido, o Expressia se torna uma ferramenta de grande importância para atrair a atenção dos pequenos para a realização de determinadas atividades.
Com o aplicativo, é possível criar diversas pranchas de comunicação que utilizam imagens, sons, letras e outros recursos audiovisuais para o tratamento com os pequenos. Tudo isso, com a possibilidade de personalizar as pranchas da forma que preferir, inserindo novas imagens e até mesmo a voz de quem desejar.
Além disso, o Expressia já vem com um banco de dados com diversas pranchas prontinhas para serem trabalhadas com pessoas com TEA. Novamente, é preciso ter um bom diagnóstico definindo sobre quais são as características principais que precisam ser desenvolvidas.
Confira aqui algumas atividades desenvolvidas pela Kátia que podem ser trabalhadas com pessoas com TEA e você pode testar agora mesmo!