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Entendendo a Síndrome de Down (SD)

Síndrome de Down e TEA, qual a relação? A SD é uma condição causada por uma alteração genética onde a pessoa apresenta um cromossomo a mais no corpo. O genoma humano é composto por 46 cromossomos, que vêm em 23 pares. 23 cromossomos vem do pai e 23 da mãe.

As pessoas com Síndrome de Down têm 47 cromossomos, pois possuem três cópias do cromossomo 21 em vez de duas.

Dessa forma, o Dia Internacional da Síndrome de Down ocorre no dia 21 de março, ou seja, 21/03 (21, por causa do cromossomo 21, e 3 por causa da trissomia).

Entendendo o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por desafios na comunicação, na interação social e por padrões de comportamento restritos e repetitivos.

Conhecido como “espectro”, o TEA é chamado assim porque pode se manifestar de maneiras muito diversas, variando de casos mais leves, em que a pessoa tem mais autonomia, até casos mais severos, em que há maior necessidade de suporte.

Os principais sinais do autismo incluem dificuldades em compreender e expressar emoções, pouca ou nenhuma reciprocidade social, padrões repetitivos de comportamento (como ecolalia e movimentos estereotipados), interesses restritos e possíveis sensibilidades sensoriais aumentadas ou reduzidas.

O diagnóstico é clínico e baseado na observação do comportamento, uma vez que não há um exame laboratorial específico para identificar o TEA.

Síndrome de Down e TEA qual a relação?

Segundo o site neuroconecta, entre os indivíduos com Síndrome de Down, 12% a 39% também têm diagnóstico de TEA. Nem todos os profissionais e familiares estão cientes de que uma pessoa com Síndrome de Down também pode ter um diagnóstico concomitante de autismo.

Isso pode dificultar para os pais a obtenção desse duplo diagnóstico, já que o autismo é identificado clinicamente, ou seja, por meio da observação de sintomas e comportamentos. Diferentemente da Síndrome de Down, que pode ser confirmada por meio de um exame genético, não há um biomarcador específico ou uma alteração genética conhecida para diagnosticar o autismo.

É fundamental que se busque médicos especializados e uma equipe multidisciplinar com experiência em TEA.

Ter o duplo diagnóstico é muito importante pois os pais passam a entender melhor seus filhos e a buscar por intervenções adequadas e baseadas em evidências para ambas condições.

Assim, a pessoa com Down e autismo poderá receber um acompanhamento adequado, precoce e terá mais qualidade de vida.

Alguns sinais do TEA em pessoas com Síndrome de Down

  • Atraso no desenvolvimento da fala e da comunicação verbal.
  • Crianças com Síndrome de Down geralmente demonstram intenção comunicativa, enquanto no Transtorno do Espectro Autista (TEA) essa habilidade pode estar comprometida.
  • Pouco ou nenhum engajamento no contato visual.
  • Presença de ecolalia: crianças com Síndrome de Down normalmente não apresentam repetição automática de palavras ou frases. Caso ocorra, pode ser um indicativo de TEA.
  • Movimentos repetitivos atípicos, pouco frequentes em indivíduos com Síndrome de Down.
  • Dificuldade em interações sociais e na construção de vínculos com outras pessoas.
  • Reações sensoriais incomuns: pessoas autistas frequentemente apresentam hipersensibilidade ou hipossensibilidade sensorial, algo menos característico em indivíduos com Síndrome de Down.
  • Déficit na atenção compartilhada: crianças autistas costumam ter dificuldades nessa área, enquanto as com Síndrome de Down, em geral, não. Se houver essa limitação, pode ser um indício de autismo associado.
  • Maneira inusitada de brincar com brinquedos ou objetos diversos.

Diagnósticos e intervenções

Os pais devem contar com uma equipe de profissionais da área da saúde como Psicólogos, Fonoaudiólogos, Fisioterapias, Terapeuta Ocupacional (TO), Médicos (pediatras, neuropediatras e psiquiatras), psicopedagogos, nutricionistas, entre outros que ajudarão as crianças com Down e autismo a melhorar sua capacidade de fala, motoras, de realizar as atividades diárias e aprender de forma mais efetiva.

É essencial que, desde a infância, esses indivíduos recebam estímulos adequados para desenvolver melhor suas habilidades e superar desafios. Por isso, a intervenção precoce desempenha um papel fundamental nesse processo.

A intervenção precoce é essencial para estimular o desenvolvimento dessas crianças, ajudando-as a lidar melhor com suas limitações e aprimorar suas habilidades.

Assim, combater o preconceito que ainda existe, é muito importante, especialmente contra pessoas com Síndrome de Down, garantindo que seus direitos sejam respeitados e suas necessidades atendidas.

Com o apoio adequado e um ambiente inclusivo, é possível proporcionar uma melhor qualidade de vida e mais autonomia para esses indivíduos.

Como o Expressia pode ajudar?

Diante o diagnóstico, é possível a pessoa utilizar os cartões de comunicação alternativa para melhorar  sua capacidade de fala, motoras, de realizar as atividades diárias e aprender de forma mais efetiva. Para isso os cartões vão ter um papel muito importante no desenvolvimento da criança, bem como as atividades adaptadas podem ajudar na dificuldade de aprendizagem tornando o processo mais leve e descomplicado.

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