Atualmente, estima-se que cerca de 1% da população mundial tenha diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esses números indicam a necessidade de discussão, orientação e conscientização sobre o autismo. Por isso, trazemos este artigo para você conhecer mais sobre o transtorno, suas possíveis causas e tratamentos, e a atuação da tecnologia assistiva no auxílio a pessoas com essa condição.
O que é o TEA?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno neurológico que afeta as capacidades de comunicação e interação social da pessoa, além de alterar seu comportamento em tarefas e atividades que envolvam o mundo em sua volta.
Há três níveis do TEA, classificados de acordo com os sintomas, tipos de intensidade e as formas de tratamento e observação necessárias:
- De pouco apoio, apresentando sinais mais leves : nível 1.
- Apoio substancial, com sintomas mais notáveis: nível 2.
- Muito apoio substancial, com sintomas severos: nível 3.
O termo autismo foi criado em 1908, pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler, para identificar pacientes que apresentavam tendência ao isolamento extremo. Entretanto, desde 2013, o autismo, assim como a Síndrome de Asperger foram classificados em um único espectro, o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que aborda os três níveis de necessidade de acompanhamento diferentes, com sintomas e formas de tratamento específicos a cada tipo.
Causas, sinais e tratamento
As principais causas do TEA são complicações genéticas que aparecem durante a gestação e a transmissão hereditária de pais para filhos. No entanto, não há um consenso e vários estudos estão sendo realizados para compreender melhor quais são as causas do autismo.
O principal sintoma observado em uma pessoa diagnosticada com TEA é o comprometimento das capacidades de comunicação e interação com o mundo ao seu redor. Entretanto, é comum que essas pessoas tenham dificuldades em manter contato visual e se comunicar através de gestos e expressões faciais. Além disso, uma grande barreira está no desenvolvimento de relações sociais causada também pelo comprometimento da comunicação. Por isso, é comum que crianças com autismo se isolem nos ambientes em que frequenta, como salas de aula, festas e em outras atividades sociais.
A alteração no comportamento da pessoa, desenvolvimento de manias e ações repetitivas em seu cotidiano, como a repetição de falas, movimentos e ações, são caracterizados como outros sintomas do autismo. Apesar disso, qualquer tentativa de mudança nessas atividades pode gerar desconforto, medo e insegurança em uma pessoa com autismo.
Assim, uma das principais condutas indicadas para o tratamento de uma pessoa com TEA é o acompanhamento médico e de profissionais da saúde desde o momento de seu diagnóstico. Através da observação profissional de pediatras, fonoaudiólogos, neurologistas e psicólogos, os sintomas podem ser amenizados ao longo deste tratamento. Assim, a pessoa com Transtorno do Espectro Autista pode conseguir bem estar e qualidade de vida proporcionada por este acompanhamento médico e especializado.
O autismo e a tecnologia assistiva
Como um dos principais sintomas do TEA é o comprometimento das capacidades de comunicação, a tecnologia assistiva pode contribuir para o bem estar, comunicação e o melhor acompanhamento terapêutico, a fim de aperfeiçoar atividades cotidianas realizadas pela pessoa com autismo.
Com o Expressia, a pessoa com autismo pode ser auxiliada por suas duas funções. A Comunicação Alternativa permite que autistas não verbais possam se comunicar de uma forma fácil, criando cartões com imagens, voz ou texto e tocando neles para construir frases. Sendo que esta funcionalidade é gratuita!
Já com a funcionalidade de Estimulação Cognitiva, profissionais de reabilitação e educação inclusiva podem desenvolver atividades personalizadas de um jeito fácil e intuitivo. É possível criar atividades de associação, ordenação ou contação de histórias com imagens, voz, texto ou áudio.
Como pessoas com autismo podem apresentar características diferentes entre si, a personalização das atividades é fundamental, sendo possível o trabalho do hiperfoco do paciente, por exemplo. Além disso, é possível a utilização de atividades e tarefas lúdicas, que consigam manter o foco e atenção do paciente durante o tratamento.
A função de Estimulação Cognitiva possui uma pequena mensalidade, mas pode ser testada gratuitamente.
Quer conhecer algumas atividades do Expressia? Então, acesse nossa Pranchoteca e experimente algumas atividades sem precisar baixar nada 😉
