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Expressando-se com Wibberley Beletti

O Expressia é um aplicativo de comunicação alternativa e estimulação cognitiva que apoia usuários, cuidadores e profissionais da saúde, da educação e da reabilitação, no atendimento às pessoas com deficiência. Lançado em novembro de 2020, o app foi pensado principalmente para pessoas não verbais com causas relacionadas ao Autismo, Síndrome de Down, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Paralisia Cerebral.

Assim, para mostrar as facilidades do Expressia nos atendimentos dos profissionais, convidamos a professora e psicopedagoga, Wibberley Beletti, para participar do segundo episódio da série Expressando-se, que já contou com a presença da pedagoga, psicopedagoga e psicomotricista, Kátia Mastrangelo.

Confira quem é Wibberley e suas principais impressões sobre o Expressia:

Expressia na prática com Wibberley Beletti 

Wibberley é Graduada em Pedagogia, com especializações em Educação Especial e Análise do Comportamento. Atua como professora na Escola Municipal de Educação Básica Jorge Amado, em Diadema (SP) e como psicopedagoga na clínica Alfa São Caetano do Sul. Com mais de 10 anos de experiência em sala de aula, Wibberley começou a trabalhar como psicopedagoga em 2015, focando na reabilitação de crianças com deficiência.

Wibberley Beletti – Psicopedagoga

Quais alunos você atende atualmente?

Trabalho com alunos – principalmente crianças – na fase de alfabetização, atuando em suas dificuldades de aprendizagem e letramento. Eu foco em um nicho, atendendo crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e distúrbios de aprendizagem ou intelectual.  

Como é o seu atendimento?

O foco do meu atendimento é desenvolver uma terapia com comunicação alternativa, estimulação cognitiva e alfabetização e letramento. 

Você utiliza o Expressia com quais atividades nos seus atendimentos?

Eu utilizo o Expressia, especialmente, com pacientes com Transtorno do Espectro Autista. A ferramenta me permite criar atividades personalizadas que uso nos atendimentos. Uma coisa interessante, é que como o Expressia disponibiliza links das atividades, eu consigo adicioná-las nos ebooks que produzo. Dessa forma, o pai ou a mãe acessam o ebook e são direcionados para atividades personalizadas para fazer com o filho ou com a filha em casa. Nesse tipo de atendimento, como parte do meu acompanhamento e avaliação, os pais costumam mandar vídeos e fotos das crianças fazendo as atividades.  

Além disso, tenho feito uma sondagem no atendimento remoto usando o Google Meet. Dessa forma, como a criança é não verbal, o Expressia auxilia na sua participação ao promover interação com tecnologia acessível. 

Agora, no atendimento presencial, eu abro o aplicativo na clínica e faço as atividades junto com a criança, buscando sempre estimular a sua independência.  

O que você está achando do Expressia? Como ele mudou seus atendimentos?

Eu gosto muito do Expressia pela sua facilidade de uso e da interação com os pacientes. Nele, você pode gravar a sua voz, o que é muito interessante no relacionamento e no tratamento com crianças autistas. Assim, a utilização da voz é muito reforçador para o paciente. Ao ouvir a sua voz dando parabéns ao terminar uma atividade, por exemplo, o paciente fica motivado e cria familiaridade com o que está fazendo. Além disso, o aplicativo permite trabalhar com atividades bem específicas e personalizáveis, o que é muito legal.       

Outra coisa importante é que as crianças se adaptam rápido ao uso do Expressia. Como ele é fácil de mexer, a interação com a tecnologia fica simples, tanto no atendimento presencial, quanto no atendimento remoto. Assim, eu acredito que usar o Expressia mudou minha rotina de atendimento por causa das suas possibilidades visuais e das suas facilidades de funcionamento.

Para um amigo de profissão que ainda não conhece o Expressia, o que você falaria para ele (a)? Como incentivá-lo?

O Expressia é muito bom! Então, eu falo para o profissional que a ferramenta proporciona mais interação com os pacientes. Isso acontece por causa das pranchas personalizadas, da criação de atividades e dos estímulos visuais que apoiam todo o tratamento e os atendimentos no dia-a-dia.