Você está visualizando atualmente Expressando-se com Claudia Tinoco

Expressando-se com Claudia Tinoco

Expressando-se: Desde a sua criação, o Expressia tem revolucionado o atendimento à pessoas não verbais. Ele é um aplicativo de comunicação alternativa e estimulação cognitiva para pessoas com Autismo, Síndrome de Down, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Paralisia Cerebral. 

O software de adapta para atender às diversas necessidades dos pacientes, assim como, possibilitar maior personalização e inovação para os profissionais que o utilizam. 

Assim, para mostrar as facilidades do Expressia, convidamos a fonoaudióloga Claudia Toalhar Tinoco Figueiredo para participar do quinto episódio da série Expressando-se, que já contou com a presença da professora Ana Luiza Leite Babo, da pedagoga, psicopedagoga e psicomotricista, Kátia Mastrangelo, e da professora e psicopedagoga, Wibberley Beletti.

Expressia na prática com Claudia Figueiredo

Claudia Figueiredo é formada em Fonoaudiologia e é especialista em audiologia clínica. Como servidora pública, Cláudia trabalha na Secretaria da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro e atua com linguagem para pessoas com fala comprometida ou não verbais. Além dos pacientes, Claudia tem utilizado a ferramenta com a mãe que está apresentando perda de memória. 

Quais pacientes você atende atualmente?

Atendo, principalmente, crianças. Possuo pacientes com transtornos do espectro autista, síndrome de down, pessoas afásicas. Além disso, de vez em quando, atendo pacientes adultos com problemas na fala ocasionada, por exemplo por AVC e que apresentam um quadro de afasia*.

*As pessoas afásicas apresentaram um distúrbio no sistema nervoso central, mais especificamente na região do córtex, conhecida como centro cortical da palavra falada. Algumas pessoas com afasia até conseguem articular bem as palavras, mas são incapazes de nomear figuras ou formar frases.

Como são os seus atendimentos?

Meus atendimentos são presenciais e individualizados. Busco trabalhar com cada paciente, entendendo suas necessidades e desenvolvendo programas de atendimento personalizados. 

No início da pandemia, os atendimentos se tornaram remotos. Nessa época, o Expressia me salvou. Com ele, pude fazer os teleatendimentos, usando as pranchas personalizadas para montar as atividades e desenvolvê-las com cada criança pelo computador.  

Como é feito o primeiro contato com o paciente e como você inicia as atividades?

Sempre começo com uma brincadeira. A gente se diverte bastante e isso ajuda no tratamento e no desenvolvimento da nossa relação. Dessa forma, aproveito para inserir as atividades dentro das brincadeiras, além de ir buscando o que a criança mais gosta, com o qual ela se identifica e têm melhor interação. É nesse momento que utilizo os brinquedos do consultório, computador, além de tecnologias assistivas, como o Expressia. 

 

Você utiliza o Expressia com quais atividades nos seus atendimentos?

Acho a ferramenta muito visual, acessível e muito funcional. Os pacientes aprendem a mexer rapidamente e isso conta muito. Uso o Expressia, nos atendimentos, onde uso suas pranchas de comunicação para fazer atividades, jogos e dever de casa para cada paciente.

Como essa tecnologia assistiva mudou seus atendimentos?

As crianças hoje em dia estão mais acostumadas com tecnologias em geral. Elas se interessam muito por este tipo de recurso, porque são crianças de uma geração mais avançada. Além disso, quando uso o computador e esses softwares, os olhinhos delas brilham. Elas amam esse tipo de atividade digital, até por causa do colorido, por causa dos barulhinhos, dos sonzinhos, então é algo que realmente causa impacto positivo. 

Para um amigo de profissão que ainda não conhece o Expressia, o que você falaria para ele(a)? Como incentivá-lo?

Ah, eu falaria não, eu sempre falo e gosto de compartilhar com colegas e mostro as pranchas que eu já fiz. Por exemplo, explico que a gente pode fazer um trabalho individualizado, bem interessante, que você pode colocar até a voz da própria criança gravada. Sempre compartilho porque eu vejo que é um recurso interessante, do tipo que pode beneficiar muito as crianças e os adultos. Ou seja, acrescenta muitos avanços nos nossos atendimentos e no processo de reabilitação. Então eu sempre tenho compartilhado!

Outra coisa importante é que a pessoa tem a oportunidade de testar o app sem precisar pagar de imediato. Assim, o profissional pode conhecer suas funcionalidades, testar atividades e criar pranchas e se gostar, fazem a contratação. Isso é bem legal!