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Setembro verde: o mês da inclusão de pessoas com deficiência

Setembro verde é o mês de conscientizar a população sobre a importância da inclusão social de pessoas com deficiência. Assim, o mês é marcado por campanhas em todo o país com o objetivo de colocar os direitos das pessoas com deficiência nas principais pautas.

Falar sobre inclusão social de pessoas com deficiência significa falar sobre as mais de 45 milhões de pessoas que vivem com algum tipo de deficiência. A maioria ainda enfrenta dificuldades no acesso a direitos básicos, como saúde, locomoção, educação, habitação e trabalho.   

Assim, por causa do Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, o mês passou a ser dedicado à luta das pessoas com deficiência desde 2015. Assim, o Expressia participa dessa campanha, promovendo, durante todo o mês, artigos voltados aos direitos e inclusão de pessoas com deficiência.

Confira!

Setembro Verde: Por que setembro e por que verde?

Setembro marca o início da primavera, além do dia da árvore e o dia da pessoa com deficiência. Assim, o mês evidencia que uma sociedade acessível e inclusiva precisa ser sustentável em todos os aspectos.

Diante disso, o mês foi escolhido em 2015, a partir de uma iniciativa do Dr. Ruy Meirelles e foi instituída pela Federação das APAES do estado de São Paulo, em parceria com a APAE de Valinhos (SP). Já a cor verde foi escolhida para representar o conceito de florescimento e frutificação dos direitos como processo de consolidação dos mesmos.

Setembro Azul

Setembro também é considerado o mês da visibilidade da Comunidade Surda Brasileira. Conhecido como Setembro Azul, o mês é marcado por diversos eventos voltados para a conscientização sobre a acessibilidade, direitos e a comemoração das conquistas obtidas pela comunidade surda ao longo dos anos. 

A cor azul foi escolhida para ressignificar a cor. Durante a Segunda Guerra Mundial, os nazistas identificavam as pessoas com deficiência com uma faixa azul no braço, marcando-os como inferiores. Portanto, com o fim da guerra e o passar dos anos, a cor passou a simbolizar a opressão enfrentada pelos surdos e o orgulho da identidade surda. Assim, em 1999, na Cerimônia da Fita Azul (Blue Ribbon Ceremony), a fita azul foi ressignificada pelo Dr. Patty Ladd, quando usou uma fita azul no braço pela primeira vez como símbolo do movimento.

Assim, essa ressignificação do azul ficou marcada na Cerimônia da Fita Azul (Blue Ribbon Ceremony) em 1999, que lembrava os surdos que foram vítimas da opressão. Nela, o Dr. Patty Ladd (surdo) usou uma fita azul no braço pela primeira vez como símbolo do movimento. Hoje, a cor azul turquesa é usada, por ser uma cor viva e vibrante, que representa a riqueza cultural de uma comunidade surda.

Paddy Ladd: estudioso inglês surdo, autor, ativista e pesquisador da cultura surda. Dessa forma, Ladd foi professor e coordenador de MSc no Center for Deaf Studies da University of Bristol.
Paddy Ladd: estudioso inglês surdo, autor, ativista e pesquisador da cultura surda. Dessa forma, Ladd foi professor e coordenador de MSc no Center for Deaf Studies da University of Bristol.

* Assim, além da Luta das Pessoas com Deficiência, este é o mês das campanhas pela doação de órgãos, prevenção do câncer de intestino e prevenção ao suicídio.